الثلاثاء، 28 يونيو 2011

CONSCIENTISMO UM - O Ser Humano é...

O SER HUMANO ...

... é, em si, uma espécie de central energética, que produz, armazena, consome e emite vibrações, que poderão boas ou más, dependendo do que for sua alma, a essência de seu ser. É essa energia chamada alma, ou seja, o sopro mágico e sublime que impulsiona a matéria, emprestando-lhe vida, ação, vibração e expressão, permitindo-lhe participar do meio social em que se insere.

Materialmente o ser humano é inexpressivo,inerte, instável e putrefável dependendo da alma para existir, tanto assim que, logo após à morte – ou desencarne, como preferem os espíritas -- entra em decomposição e é absorvido pela terra ou se finda nos crematórios. Sepultada ou cremada , volta a matéria à sua origem, enquanto que a alma permanece em sua integridade.

Infere-se, assim, que somos constituídos por duas partes diametralmente opostas entre si – corpo e alma – a primeira extremamente frágil, vulnerável, instável e fácil presa dos elementos da natureza, e a segunda e mais importante, invulnerável, permanente, eterna e inatingível, mas nem por isto inalterável, pois que o é através das sucessivas jornadas que serão realizadas, e de nosso maior ou menor sucesso na permanente e ininterrupta tarefa de aprimorarmos nossos sentimentos, ações e reações em relação aos fatores que nos cercam. Eis o que traduz a incontestável inferioridade da matéria em relação à vida propriamente dita, à mola propulsora do ser humano, que é a alma, que volta a cumprir, em sua escala evolutiva e ao longo do indescritível infinito, a tarefa de animar os outros estojos carnais que lhe serão aribuidos.

Mas essa energia, que nos torna conscientes, ativos, determinados, ansiosos, desejosos, vibrantes; que nos faz viver, abriga em seu sub-solo o nosso inconsciente, espécie de cofre forte que guarda nossas lembranças, sucessos e frustrações , mágoas e fobias – positivos uns, negativos outros. Tudo isto emerge, por vezes, para nosso sub-consciente, atuando como poluidor e influindo em nossas ações e reações. Necessário, portanto, que estejamos sempre vigilantes, com vistas à despoluição .

Precisamos, portanto, penetrar em nosso inconsciente, identificar o que de negativo nele existe, interpretando-o e erradicando-o. Talvez não tenhamos sido suficientemente compreensivos, justos e solidários com as pessoas com as quais convivemos, talvez tenhamos tripudiado contra os mais fracos, talvez tenhamos sido maledicentes, talvez tenhamos prejulgado, talvez tenhamos invejado, odiado, prejudicado alguém. O retorno desses sentimentos poderá estar poluindo nosso inconsciente e atuando em detrimento de nossa atuação como partícipes da sociedade em que nos inserimos.

Sem pretendermos a santificação, sejamos CONSCIENTISTAS, auditando permanentemente nossas ações e sentimentos, despoluindo o nosso interior. Se o fizermos verificaremos, no curto prazo, que passamos a ser mais felizes, que estamos palmilhando caminhos mais ensolarados, sem o cinzento do remorso, do arrependimento, sem o sentimento de culpa que transforma nossa ótica e que nos induz a enxergar a vida através de cruéis lentes deformadoras !...

A relação + religião = Ligação com Deus – com a Vontade Suprema, independe de nossa presença física neste ou naquele templo, simplesmente porque Deus está dentro de nós. Não somos e não seremos contra qualquer seita ou corrente religiosa, desde que legítima e honesta, não mercenária. Nada de mistificações, pompas, hipocrisias, que geram dependência, jamais em solução. Sejamos nosso próprio templo, simples e humilde. Sejamos diretos e objetivos, pois seremos felizes.

Consideremos o CONSCIENTISMO não como religião, que certamente não o é, mas tão somente como filosofia de vida, isto é, um caminho para atingirmos nossa paz interior, alicerçando nossas ações com o cimento do respeito aos direitos de nossos semelhantes. Em assim fazendo sentiremos o salutar retorno do balsâmico oxigênio que despejamos em nosso redor .

Cuidemos, no entanto, para não seguirmos a trilha do exagero, da idéia fixa, do radicalismo, do fanatismo, da auto-compulsão, práticas tão freqüentes quando se inicia em qualquer nova atividade, filosófica, religiosa ou mística. Ajamos convictos, pautando nossas atitudes e nossos pensamentos dentro de determinados princípios. E não sejamos masoquistas e nem precipitados, pois Deus não tem pressa .

Álvaro Ramos
CONSCIENTISMO

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