الخميس، 20 مايو 2010

ÃTENÇÃO ESPECIAL, senhores da mídia...

A.D.D.I.
Ação Defensora dos Direitos dos Idosos addi@addi.com.br(em organização)www.addi.com.br

AOS FORMADORES DE OPINIÃO

A Câmara dos Deputados aprovou na terça feira duas medidas provisórias, uma extinguindo a partir de 1º. De Janeiro de 2011 o Fator Previdenciário, que “puniu” os trabalhadores que pretendiam ingressar com suas solicitações de aposentadorias, achatando o valor dos benefícios, e o outro concedendo um reajuste de 7,71% aos aposentados e pensionistas que recebem valor correspondente a dois ou mais salários mínimos. Essas duas medidas foram ontem aprovadas no Senado da República, seguindo à sanção do Presidente Lula.

Mas o líder do governo, senador Romero Jucá, já antecipou que o reajuste de 7,72 será sancionado, sendo vetado o fim do Fator Previdenciário, o que significa que a luta terá que ser reiniciada em 2011. E a candidata Dilma – diz o jornal – fala no veto também ao “enorme” aumento de 7,71 % !...Isto significa que a luta terá que ser reiniciada em 2011, qualquer que seja o candidato eleito, lamentavelmente tanto um quanto o outro “sem maiores amores... ) pelos aposentados !... Por que ?... Não sabemos.

APELO Á MÍDIA – A BEM DA VERDADE

Observamos que alguns jornalistas, na TV e na mídia escrita, veem fazendo comentários que podem causar junto aos telespectadores a idéia equivocada de que nossos velhinhos pretendem concessões especiais, o que certamente não combina com os citados 7,71%, senão vejamos :- Para quem ganha R$2.000,00 o aumento será apenas 154,20. Isto é aumento ? Falam que o governo “economizou” R$10 bilhões em função do Fator Previdenciário, mas a origem dessa “economia” resulta do “confisco” do mesmo “FP” e legislação complementar. O verbo exato não é “economizar”, mas sim “confiscar” ( * ). As regras do “contrato”, como o senador Geraldo Mesquita classifica a relação segurado-INSS, foi quebrada, mudando-se as regras do jogo no meio da partida.

É justamente por reconhecermos a importância de suas manifestações na mídia, que desejamos “ pôr os pontos nos iis “ em relação ao assunto. Primeiramente, queremos salientar que aquelas aprovações resultam de uma luta ( não foi um arrombamento... ) árdua liderada no Senado da República pelo senador Paulo Renato Paim e na Câmara Federal pelo deputado Arnaldo Faria de Sá, eminentes parlamentares que lutam por nossos velhinhos.

O aumento de 7,71% representa uma migalha, que não resgata o que tem sido confiscado dos idosos deste país, pois enquanto todos os trabalhadores, tanto os do serviço público como os da iniciativa privada, teem seus ganhos periodicamente corrigidos em percentagens superiores à inflação, o índice praticado nos reajustes das aposentadorias e pensões é sempre bem inferior, gerando confiscos sucessivos e acumulativos. Houve uma categoria, citada pelo Estadão, que teve de 2003 a 2010 reajustes que totalizaram 576% !...

( * )- Tome-se, por exemplo, o caso de um segurado, que após mais de 35 anos de serviço, ocupando cargos importantes em empresas nacionais e multinacionais e contribuindo sempre com o valor máximo, aposentou-se com um valor equivalente a 95% de 10 x salários mínimos, o que hoje equivaleria a R$4.845,00 (10x510=5.100,00=95%=4.845,00), recebendo hoje a irrisão de R$2.120,00+ 7,71=163,45 ( fruto do “arrombamento”)= R$2.283,45, portanto diferença a menor de R$2.561,55, um “confisco” de 52,86% ! ( * ). Se o problema fosse seu, aceitaria pacificamente que seus proventos se deteriorassem, a curto prazo, em proporções tão elevadas ?... Fique claro, portanto, que a luta não terminou, pois os projetos do senador Paulo Paim, aprovados por unanimidade no Senado em dezembro de 2009, serão objeto de novas lutas em 2011. Não podem os aposentados e pensionistas permanecer no estado de semi-miserabilidade em que se encontram ! Acrescente-se a isto a falência dos serviços públicos de saúde, maravilhoso nos palanques mas inaceitáveis e humilhantes na prática!

Esse “confisco”, na vigília de dezembro de 2009, no Senado da República, quando da aprovação dos projetos do senador Paulo Paim, foi classificado de “quebra de contrato” pelo senador Geraldo Mesquita Filho, de “apropriação indébita” pelo senador Mário Couto, e de “estelionato” pelo senador Romeu Tuma. (Veja-se a gravação e/ou a taquigrafia do senado, se for o caso ), isto além de depoimentos de vários outros senadores.

O argumento do governo, de que esse aumento quebrará a Previdência, é irmão gêmeo daquele que usou quando da votação da continuidade da CPMF, de que a Saúde quebraria se cessasse tal contribuição, prognostico esse que não se confirmou. Pelo contrário, as arrecadações federais aumentaram substancialmente.

Por outro lado, se os recursos da Previdência fossem aplicados consoante sua legítima destinação, sem desvios para outros fins sobejamente conhecidos e que não vale aqui mencionarmos; se não houvesse falcatruas; se os grandes inadimplentes, empresas, clubes, prefeituras, fossem rigorosamente cobrados, o alegado “déficit” não existiria. Tem o INSS recuperado os ativos roubados ? Qual a situação dos bens do juiz Nascimento, da advogada Jorgina, foram executados ?... E eles mesmos, onde estão ?...E as aposentadorias e pensões forjadas, recentemente noticiadas ?...


Os formadores de opinião, deveriam melhor se informar antes de vestir a roupagem de “lobos” nos “cordeiros” aos quais mais se assemelham os velhos e velhas nossos aposentados. Ser exato em suas informações é um dever moral da mídia, para que a opinião pública não forme uma impressão equivocada das intenções desses cidadãos. O jornalista Alexandre Garcia chegou a dizer que a Previdência estava sendo “arrombada” e o jornalista William Bonner também criticou o aumento em uma ou mais de suas apresentações. A revista “Exame” fez também comentários semelhantes.

Por favor, senhores jornalistas, pensem melhor, informem-se, investiguem, antes de escolherem as palavras que irão ao ar, através de seus microfones. Não permitam que a “poluição” os atinja... (os microfones, é claro...)

Cordialmente,
Álvaro Ramos
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