الجمعة، 5 أغسطس 2011

''DIA DO ORGULHO HÉTERO - Um grito de guerra...Que o prefeito vete esta lei.

“ Dia do Orgulho Hétero não é homofobia, afirma Kassab
( Folha de S.Paulo-C3-05.08.2011)

Em nossos comentários do dia 3 último já externamos nossa estranheza em relação a este assunto, inclusive através de e-mails ao ilustre autor do projeto, vereador Carlos Apolinário, assim como ao laborioso prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de quem nos permitimos discordar, por entender que, mesmo não sendo esta a intenção, a simples palavra “orgulho” gerará um sério clima de animosidade entre os homo e os hétero-sexuais, justamente em época como a atual, em se tornaram freqüentes os cruéis episódios de homofobia, não suficientemente combatidos pelo poder público. Não é, portanto, “um projeto como outro qualquer” ; é, sim, mais um fagulha que se porá no palheiro do ódio que motiva as práticas homofóbicas. Quem viver, verá, sr. Prefeito, a menos que o referido projeto não seja sancionado.

Somos dos 11 milhões de habitantes citados pelo prefeito e somamos o nosso protesto aos milhares que já se manifestaram. Que não se usem, como paralelo justificador, outros dias, como “Dia do Médico”, “Dia do Professor”, “Dia do Bombeiro”, e outros. Primeiramente porque em todos esses não está inserido o substantivo “orgulho”, que no caso soa como um grito de guerra !...Há a considerar, ainda que “hétero” não é profissão a ser homenageada, é uma condição, nada mais que isto. Se assim é, o que estaremos homenageando ?!...

Nunca fomos e não seremos homo-sexuais. E se pretendêssemos sê-lo, agora nonagenário, certamente não conseguiríamos parceiros . Não simpatizamos com as manifestações ostensivas da opção “GAY’, entendendo ser ela privativa do optante. Avaliamos, porém, que as “paradas gays”, e outras manifestações, foram necessárias para quebrar tabus e preconceitos que feriam e infernizavam a vida de milhões de seres humanos. Geraram novas leis, que permitem o enquadramento dos perseguidores. Não podemos ter a pretensão de definir o que é normal ou anormal. Oscar Wide, notável escritor inglês, ao ser argüido pelo juiz da corte que o processava por pederastia, respondeu à pergunta “ “ o senhor, com toda essa cultura, não tem vergonha de agir contra a natureza ?...” respondeu-lhe Wide :- “ Contra a SUA natureza, sr.Juiz, porque a MINHA pede isto...”

Diz a Folha (C3-05.08.11) “Apolinário afirma ainda que sua idéia é “resguardar a moral e os bons costumes.” Ponderemos. Acreditamos que a grande maioria de nossos políticos ( com exceções, é claro...) tem se envolvido em práticas milionárias de corrupção. São homo ? São héteros ? E serão esses os homenageados ?...


Sr. Vereador, sr. Prefeito, ajamos fomentando a paz, que será quebrada se jogarmos álcool na fogueira. Não transformemos o Brasil em uma nação tribal, estimulando diferenças desagregadoras. Lutemos pela co-existência pacífica de nossos cidadãos. Não transformemos o Brasil em mais uma Irlanda, onde os ditos cristão há séculos permanecem em ações fraticidas.

Álvaro Ramos
Cidadaniabrasilonline.ramos7@gmail.com
www.soramramos.blogspot.com

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 5 Inciso IV
“É livre a manifestação
do pensamento, sendo
vedado o anonimato”

E-mais enviados:-
gabinetedoprefeito@prefeitura.sp.gov.br
carlosapolinário@camara.sp.gov.br
josépoliceni@camara.sp.gov.br
saa@grupofolha.com.br

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