الاثنين، 18 يوليو 2011

A SANTA SÉ QUE NOS DESCULPE - Pedofilia,

A SANTA SÉ QUE NOS DESCULPE ...
A pedofilia na Igreja Católica\ - Causa ou efeito ?...


Sem qualquer intenção de julgar, pois não nos consideramos suficientemente puros para fazê-lo, não podemos deixar de lembrar os males inestimáveis que atingem os que, crianças ou adolescentes, são vítimas dessa cruel violência que é a pedofilia.

EFEITOS

Prática das mais execráveis, pois não se restringe aos danos físicos mas, sobretudo, aos danos psicológicos, formando imensos “calos” que irão interferir em futuras ações e reações, que atingirão os descendentes diretos da vítima, por toda a sua existência. O violentado dificilmente supera a amargura que a violência lhe causou e --- sem o querer --- transmite-a às pessoas com as quais convive e à própria sociedade, através de posturas desagregadoras e igualmente violentas. Quase se poderia dizer que essa amargura se insere, por osmose, no DNA do violentado.



CAUSAS

Alguns efeitos, resultantes de causas que poderiam ser eliminadas, se vencidos certos dogmas que perduram ao longo dos séculos, inexoráveis, inatingíveis, inarredáveis, embora em total discordância com os “valores” hodiernos, com a evolução da ciência e da tecnologia.

E talvez o mais danoso desses dogmas seja o celibato dos sacerdotes católicos que, privados de satisfazer as exigências do sexo, isto é, de sua própria natureza, apelam para os recursos disponíveis --- crianças e adolescentes --- que estão a seu lado, submissas, nos colégios, nas comunidades, em qualquer lugar, enfim.

Centenas de casos teem vindo a público, praticados, inclusive, com a leniência de bispos e outros importantes prelados, em postura irresponsável, postergadora e enganosa. “Tapando o sol com a peneira”, esses prelados simplesmente transferem o “criminoso” para outras paróquias e o pedófilo continua em sua prática destruidora !...

Urge que a Santa Sé revogue o celibato, dando a seus sacerdotes a oportunidade de constituirem suas próprias famílias, o que lhes proporcionará a experiência de vida que os ajudará a orientar seus paroquianos. Não somos evangélicos nem católicos --- somos conscientistas --- mas apreciamos a liberdade que as igrejas evangélicas dão a seus pastores. Aliás, isto se verifica também nas igrejas católicas anglicanas, não subordinadas a Roma.

Roma tem sido intransigente em outras ocasiões, como as pesquisas com células-tronco embrionárias, que já veem propiciando excelentes resultados em determinadas enfermidades e que, certamente, continuarão evoluindo. Intransigente, também, em relação ao uso da “camisinha”, medida profilática na prevenção das moléstias sexualmente transmissíveis.

Devemos prestigiar e estimular nossos cientistas, crendo em que se os cientistas chegam a determinadas conclusões, é porque Deus assim o quiz.

Álvaro Ramos
Cidadania-Brasil-Online

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